Atividades para comemorar a Semana Internacional da Compostagem são realizadas no CDSA

Entre os dias 05 e 09 de maio o Grupo de Pesquisa Educação em Solos realizou ações para comemorar a Semana Internacional de Conscientização sobre Compostagem como estratégia para incentivar os benefícios da prática da compostagem, promovendo seu uso para fortalecer a reciclagem adequada dos resíduos orgânicos, o gerenciamento de recursos da Natureza, a saúde do solo e o crescimento saudável das plantas, além de reduzir o desperdício e melhorar o Meio Ambiente, levando em conta a relevância do solo como grande reservatório natural que absorve e armazena o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, ajudando a reduzir o efeito estufa e o aquecimento global.
Especificamente, o objetivo foi aumentar a conscientização sobre a importância da compostagem e da vermicompostagem e do uso do adubo orgânico para criar um solo mais saudável, em atividades interativas e lúdicas. Nesse sentido, as atividades, coordenadas pelos monitores Jarlean Lopes, acadêmico de Engenharia de Biossistemas e Paloma Amorim, concluinte do curso de Tecnologia em Agroecologia, foram direcionadas ao público de estudantes da Escola Agrotécnica de Sumé e contou com oficinas de discussão e visitas aos setores do campus universitário (Viveiro de Mudas e Área Experimental de Manejo Agroecológico do Solo), coordenados pela professora Adriana Meira, líder do Grupo.
Para a estudante Paloma Amorim, promover o aprendizado da compostagem local e incentivar o desenvolvimento da vermicompostagem doméstica ajuda a despertar o interesse sobre a necessidade de reduzir o desperdício de alimentos e a reciclagem do que é indevidamente chamado de lixo, os resíduos orgânicos. A vermicompostagem com minhocas além de ser uma solução prática para pessoas com espaço limitado ou que desejam fazer compostagem dentro de casa é muito interessante para sensibilizar crianças e adolescente da importância de cuidar do solo, aumentando a conscientização sobre os desafios que a sociedade do futuro enfrentará em termos de redução de resíduos.
Montando as leiras de composto adequadamente, manejando de maneira correta, em 90 dias o produto estará pronto para uso. O ideal é este apresente aparência quebradiça e cheiro de terra. O húmus de minhoca fica pronto em menos tempo, o que é mais interessante para comunidades escolares e agrícolas. Esse composto contém nutrientes prontamente disponíveis que são essenciais para o solo e pode ser usado imediatamente nos vasos de plantas, jardins e roçados, onde continuará seu processo natural de decomposição deixando o solo rico, enfatizou o acadêmico Jarlean Lopes.
A compostagem não é, de forma alguma, uma invenção recente; é uma prática conservacionista e regenerativa dos solos e proposta educativa que tende a abrir novos caminhos para a sustentabilidade ambiental, social e econômica. A prática já está estabelecida na Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Qualquer pessoa pode organizar um evento para informar, conscientizar, convencer as pessoas e desenvolver a prática da compostagem, reforçou a professora Adriana Meira que também coordena os setores de compostagem do campus universitario.
Assimp.CDSA/UFCG
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